27 de julho de 2012

Memórias


  Meu poema foi publicado na "NOME - Revista de Letras" http://www.revistanome.com.br/
   Para acessar vá em "edição atual", "sumário", e em "poemas" está o meu.


Memórias


Lá fora a alameda em silêncio, os dias vão dessa forma cortês e macia. 
A harmonia faz a alma dançar e inventar com simplicidade, 
até que esse som acabe terei partido. 

De onde venho não havia montanhas, a estrada era proibida, 
mas eu sabia que o brilho se transforma em memória. 
Vi o fim das páginas. Os sinos tocavam, já era tarde, 
eu não queria ler e dizer adeus. 

Reis virão, até que o dia em que mãos serão atadas chegue. 
As estradas um dia se tornam lembranças, 
e a verdadeira saudade que podemos sentir é do lugar a que pertencemos. 

Não dormirei, todos contam com minha espada. 
E o que sobrou daquele deserto mágico,
sou eu e meus cadernos apenas.



Nome - Revista de Letras, Goiânia, vol. I, n. 1, p. 166-168, jan.-jun. 2012. Daniela Dias Ortega.

3 comentários:

  1. Vi o fim das páginas...
    eu não queria ler e dizer adeus...
    Magnifico!! Lindo seu poema!
    Você está dominada pela alma dos poetas,
    que sonham, que dão vida ao desertos.

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  2. Muito obrigada Silvon!!
    Dar vida ao deserto, que bacana!!

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  3. Muito lindo o poema Daniela!

    Parabéns pela reflexão.

    Alan

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